29 de agosto de 2008
26 de agosto de 2008
Emaranhada de estrelas...
22 de agosto de 2008
eu nº
...número...
: data de nascimento...
: indíce de natalidade...
: registro do cartório...
: quilos...
: idade...
: nº da casa...
: telefone...
: cep...
: caixa postal...
: conta corrente...
: horas...
: senha do banco...
: matrícula...
: saldo...
: segundo lugar...
: vencimentos...
: filhos...
: centésimos...
: óbito...
Descobri que sou números... minha vida gira em torno deles e às vezes eles me superam, me derrubam, me constrangem, me alegram, me exaltam, me anulam ou numeram-me...
16 de agosto de 2008
construindo pontes...
12 de agosto de 2008
...Se um nariz vermelho...
6 de agosto de 2008
5 de agosto de 2008
Só.r. Vê. Te
Estava atribulada de coisas: Trabalho, casa, mãe, dinheiro, dívidas, fome, papéis, enroladas,carro, buzina, dor...
...
Mais hoje, decidi que começa minha nova vida.
... penso como num re-nascimento, eu me gerei durante este período e depois de abdicações, renúncias e dores: pari-me...
Hoje inicia nova vida...
E decidi comemorar meu renascimento, da melhor forma possível: tomando sorvete...
É sim, sorvete, cada um tem seu vício e eu como mera humana, tenho os meus: doces.... embora eu não me permita muito tomar o gelado delicioso, por causa de efeitos colatareais vocais... enfim, decidi que este seria meu brinde a nova vida....
Para me presentear: Entrei de vez na sorveteria, nem olhei pra tráz, frente ou lado, esqueci-me de compromissos e custos - era o meu presente- Cascão, duas bolas - pavê e morango - calda de morango e granulado colorido...
Sai andando, na minha nova vida, eu, o sorvete, sorvete e eu... esqueci-me de tudo, todos, mundo e mudos...
Sensação geladamente saborosa...
Mas nem tudo é perfeito e assim como derretia o sorvete, derretia lentamente minha nova vida, esvaindo no tempo...
Subo a ladeira, entre tantas pessoas que desciam e subiam, protejia meu sorvete de esbarrões ou trombadas, como bem defendia minha vida... daqueles entrusos passantes...
Ao fim, pensei em todo sabor vida que ainda tenho por deliciar...
4 de agosto de 2008
Psiuuuuuuuu!
2 de agosto de 2008
1 de agosto de 2008
gosto da pessoa no Pessoa
Como todos os grandes apaixonados, gosto da delícia da perda de mim, em que o gozo da entrega se sofre inteiramente.
E, assim, muitas vezes, escrevo sem querer pensar, num devaneio externo, deixando que as palavras me façam festas, criança menina ao colo delas.
São frases sem sentido, decorrendo mórbidas, numa fluidez de água sentida, esquecer-se de ribeiro em que as ondas se misturam e indefinem, tornando-se sempre outras, sucedendo a si mesmas.
Fernando Pessoa
E, assim, muitas vezes, escrevo sem querer pensar, num devaneio externo, deixando que as palavras me façam festas, criança menina ao colo delas.
São frases sem sentido, decorrendo mórbidas, numa fluidez de água sentida, esquecer-se de ribeiro em que as ondas se misturam e indefinem, tornando-se sempre outras, sucedendo a si mesmas.
Fernando Pessoa
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