29 de outubro de 2008

Escutei: O ônibus vazio me tráz saudade...

Intervir


JORNADA DE INTERVENÇÕES!!

De 01 a 30 de Novembro de 2008.


A Cia. do Chapéu convida os artistas das mais diversas áreas a participarem da Jornada de Intervenções!

ENCONTRO DE PLANEJAMENTO

30/10/2008 QUINTA-FEIRA 16h00

NO ESPAÇO CULTURAL - SALA 23 (LABORATÓRIO DO CORPO I)

MAIS INFORMAÇÕES: 88639601 /30336558/99050575

25 de outubro de 2008

Aprendi muito a viver no/com o tempo das coisas, que acontece no tempo...

Lentamente [Lenta.mente] [Ler.tua.mente]
Fazendo na ação, o que defendo no discurso, de que:

"falamos muito mais claramente o que sentimos, porque realmente sentimos... bem como o que queremos, porque realmente queremos"




Deixo claro que:

Sou uma mulher/jovem/menina, cheia de vivências,expectativas, tombos e saltos... Estou solteira, por opção, por manter o meu respeito próprio e não querer imaturidades nas relações, querer o respeito acima de tudo... o respeito ao que sinto e penso...

Não preciso/quero em minha vida volúpias passageiras ou comodismos afetivos...
Mas, em momento algum encontro-me bitolada em conceitos ou me negando a possibilidade de ser feliz, só estou redirecionando meu foco em outros objetivos...

Não sou utópica (no mal sentido), em acreditar no "amor eterno" ou "final feliz", acredito que tudo tem seu momento e deve ser vivido sempre, aprender é o lema.


Não tenho medo das relações, busco apenas me preservar e não criar demais expectativas (é... analisando melhor, pode ser um pouco de medo, mas enfim rsrs, ninguém é perfeito)

23 de outubro de 2008

GERÂNIO (MARISA)

Ela que descobriu o mundo
E sabe vê-lo do ângulo mais bonito
Canta e melhora a vida, descobre sensações diferentes
Sente e vive intensamente

Aprende e continua aprendiz
Ensina muito e reboca os maiores amigos
Faz dança, cozinha, se balança na rede
E adormece em frente à bela vista

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda

Conhece a Índia e o Japão e a dança haitiana
Fala inglês e canta em inglês
Escreve diários, pinta lâmpadas, troca pneus
E lava os cabelos com shampoos diferentes

Faz amor e anda de bicicleta dentro de casa
E corre quando quer
Cozinha tudo, costura, já fez boneco de pano
E brinco para a orelha, bolsa de couro, namora e é amiga

Tem computador e rede, rede para dois
Gosta de eletrodomésticos, toca piano e violão
Procura o amor e quer ser mãe, tem lençóis e tem irmãs
Vai ao teatro, mas prefere cinema

Sabe espantar o tédio
Cortar cabelo e nadar no mar
Tédio não passa nem por perto, é infinita, sensível, linda
Estou com saudades e penso tanto em você

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda


GERÂNIOS (NERUDA)
"Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade."

18 de outubro de 2008

Dele para Lemniscata


ELE

Olá, AMIGA!!! (rsrsrsr)

Bem, o que devo dizer? Que estou de cara, que vc acaba de avaliar o que escrevi, que vc acaba de não avalizar o que escrevi, que o inesperado anda par a par com a surpresa, que vc sempre foi a Lemniscata, ou apenas que basta olhar para mim mesmo e terei todas as respostas? Simplesmente, não sei.

Apenas acredito nas controvérsias, como acredito no que aparece do nada. Assim, percebo-me na mesma proporção do “às vezes”, com a amplidão do vazio que, paradoxalmente, o preenche. Assim, permito-me não compreender o “realmente querer” e suas exceções lógicas. Mas entendo que o tal mercado e sua rapidez estúpida, fria e cruel, jamais poderá interferir nas nossas utopias, pois elas sempre serão o primeiro passo em busca de todos os Ss, Ls e Ts.

Bem, amiga (prefiro assim, em minúsculas mesmo, já que parece impossível suprimir), a partir do “sou Lemniscata” sua construção poética se confunde com o que deveria ser inconfundível, claramente perceptível, porém, enigmático e irresistivelmente irresistível.

Realmente, não caberia aqui nada que fosse reducionista, não no que traduz tamanha expansão. A brasa permite cinzas porque o fogo apenas adormeceu e, ao saber toca-la, a partir da superfície, só o faz quem saboreia a possibilidade do íntimo e profundo existir e ser despertado. Portanto, para se chegar a esse estágio, antes, não há como ignorar o olhar, o ouvir, o cheirar, degustar, e, finalmente, o falar, como tento agora...

Super beijo e, no masss, MÚSICAEMSUAVIDA, como a Lemniscata que vc instiga em mim.


LEMNISCATA

O que devo dizer? A dúvida também me persegue... Que mais palavras?

Não são necessárias, muitas já foram proferidas... e como diz meu amigo (recíproca verdadeira) "cada palavra terá um sentido subliminar"...

Então usemos a imaginação e os sentidos para continuarmos nossas buscas utópicas....

Grata pela companhia e reflexões (pois sabes que sou sua leitora assídua)!!!

No mais Arte em nossas vidas

Beijos

17 de outubro de 2008

Eu Lemniscata


Surgindo depois de tempos, como se nada tivesse acontecido... apareço rsrsr

Irresistível esta provAção quanto à alma feminina... tantas vezes misteriosa... incompreendida até... Mas há controvérsias... Às vezes o que queremos é tão claro quanto água (que não é a do Salgadinho), mas as expectativas e objetivos apavoram o ser oposto... falamos muito mais claramente o que sentimos, porque realmente sentimos... bem como o que queremos, porque realmente queremos
(com exceções lógico)

Mas hoje é utópico sentir ou querer ou ou... não agrada à lógica do mercado ou das relações... tudo, tudo, tudonada em rápido tempo de execução, com baixos custos e clara objetividade na ação... nadação...

Não há espaço/tempo para o S: Sentir (es); Sentimentos; Sensações; Sonhos; Suspiros; Suspensões; Simbologias; Significados; Saudades; S...

Sou Lemniscata: Que começo, recomeço e retrajeto-me em mim... sou esta equação quantificada, esta curvatura na elipse... que não tem meio começo ou fim e segue ao infinito...

Pois sou mulher: que ora finge, ora esfinge devoradora, ora santa imaculada, ora diva, ora puta, ora objeto de consumo, ora modelo exemplar, ora protetora maternal, ora símbolo sexual, ora ícone ora .. ora.. ora...
Ora! Horas sendo tudo que não é... e que tem que ser...

Musicalmente falando, vamos à Cazuza, quantas vezes temos que nos "fazer de bobo (as) pra você(s) sobressair(em)", nos anular em roupas, gestos e quereres... e pra no final das contas (ou do jogo), o resultado ser o mesmo: vencedores e perdedores, sem prorrogação.

Não proponho uma guerra de sexos, longe disso, esse pensamento reducionista não nos cabe... mas estou propondo:

* Ampliar o olhar ( para outros lugares, além de nossas bundas);
* Exercitar o ouvir (das palavras, mesmo que mudamente ditas);

* Aprender a falar (não ilusões que se querem escutar, mas o que realmente deve ser dito);
* Degustar com apetite (sentido os sabores da carne e da alma);

* Cheirar os diversos aromas (dos esgotos e flores do ser )

* Saber como tocar (o que há de mais íntimo e profundo, além da superfície porosa);


É AMIGO (rsssss), compartilhamos utopias diárias...

Resposta para meu AMIGO: Macléim Carneiro

Eu e a Lemniscata

Suponho que para a grande maioria dos humanos do sexo espermatosante, aventurar-se pelos meandros do universo feminino é como assistir a um jogo do CRB, na atual série B do campeonato brasileiro. Sabe-se que a derrota, seja lá qual for o adversário, são favas contadas, mas uma mórbida curiosidade instiga-os a comparecer ao estádio. O que se repete em cada jogo do “galo” também acontece a cada tentativa de compreensão, cognitiva ou não, dos campos ovulados. Se o futebol já foi definido como uma caixinha de surpresas, onde o imponderável sempre pode acontecer (com exceção do CRB, é claro), a capacidade feminina para alteração da rota, inesperadamente, ao menos parece ser sinalizada. Porém, é aí onde repousa a casca da banana e o charme da questão. Nem sempre, ou quase sempre, não nos é concedida à clemência de decodificar tais sinais. Talvez, não sejamos capazes e, por isso, não aprendemos ainda. Talvez, nunca sejamos e não faça mesmo nenhum sentido em sê-lo.

Com o tempo, e a persistente (má)intenção do approach e seus deliciosos desdobramentos, detalhes quânticos e porosos “desde a serra da barriga, às grutas do coração”, como canta Gilberto Gil, são setas para a interpretação de alguns sinais onde vislumbramos algumas conclusões Auxiliadoras, Aparecidas, Graças, Lindas, Belas, Rosas, Brancas e afins. E nada é exatamente o que parece ser. Tudo carece de tradução pelo refinado código dos sinais encantadoramente femininos.

Se o contato é verbal, tecnicamente, o indicado é gravar em MP3 e depois escutar em reverso, de trás pra frente. Funciona como revelar uma fotografia não-digital: impressiona pela quantidade de informações não percebidas no momento do clik. Porém, se for escrito, tipo e-mail ou sites de relacionamento, preste muita atenção no real significado de cada palavra. Quase nunca estará aparente. Cada palavra terá um sentido subliminar.

Neste ponto é fundamental alguma experiência, geralmente adquirida muito mais pela recorrência do que pela real compreensão dos signos femininos. Se de repente ela começar a se despedir com a palavra AMIGO, assim com maiúsculas, desista! Parta para outra, porque você, em algum momento, demonstrou que não tem a intenção de ser amiguinho dela, e, ela, nem isso. Aliás, tem casos que nem carece de tradução, a não ser pelo fato do comportamento masculino ser diametralmente oposto. É quando, por exemplo, o papo vai evoluindo, evoluindo... e, de repente, ela some sem avisar. Às vezes, reaparece meses ou anos depois, como se nada tivesse acontecido. A dica é a mesma: desista! Parta para outra, não fique alimentando ilusões. Apareceu alguém nada virtual e o recado foi dado sem sequer uma frase que denuncie a fuga.

Já que o Gil foi citado, e até por uma questão de equilíbrio na dose do dendê, cito também o Caetano Veloso quando ele canta que não tem inveja das mulheres em uma série de coisas, menos da longevidade e dos orgasmos múltiplos. Pois bem, se inveja eu tivesse, teria do Chico Buarque que conseguiu de todas elas a complacência e generosidade em admitir a possibilidade de um homem traduzir a alma feminina em canções.

www.macleim.com.br




15 de outubro de 2008

De boa com a vida...

De olhos fechados para não ver ou vendo para não sentir...

Seguindo de boa entre barracos e bilhetes... entre olhares estanques... estarrecidos...

De boa... indo... sem ti... senti de boa...

14 de outubro de 2008

REFLEXO

O QUE VEJO NO OUTRO LADO?
AINDA SOU EU QUEM OLHA?

AINDA SOU EU QUEM VÊ?

"Os olhos dos olhos do espelho olham os olhos dos olhos no espelho..."





A Alma dos poetas esta cheia de objetos decrépitos.
E é por isso que fazem poesia, para trazê-los de novo à vida. A poesia opera ressurreições.

Rubem Alves

* Ilustração: Diogo Oliveira

11 de outubro de 2008


1, 2,3,4,5,6,7,8,9,10... Agu!!!!!

Embaixo de pedras...

Atrás de sombras...

Em cima do vento...

Ao lado da quina...

Onde estás?

Esconde-me esconde-me...

10 de outubro de 2008

Políbio

DICA ÚNICA 1 : Veja a tabela

DICA ÚNICA 2: Nº da Linha horizontal mais Nº linha vertical: Letra

AGORA FICOU FÁCIL NÉ, COM ESSAS DICAS ÚNICAS rsrss

Exemplos: 4411132411 Qual é o nome?
Putz... Já é um minicurso rsrs
13321145142435... E agora, o que lê?

9 de outubro de 2008

1415435115341415- 3315

Degradação...




O desagrado em ação...

Tenho o que guardo e o que aGuardo.... em minúsculos fragmentos...

Pedacinhos de penduricalhos, uma porção de cacarecos, coisinhas aqui e acolá, trecos empoeirados e bagulhos remexidos
...

Levo-os em todos os lugares... Pois sou feita deles... formada por esta colcha de retalhos...


Porém sei que também são levados pelo tempo/vento/esquecimento...

E em instantes ... se desfazem na poeira sumindo... na descostura das linhas.... rasgam-se tecidos e perdem-se pontos...


Inevitáveis...

Até na perda...

7 de outubro de 2008



REVE.LADOS


Gosto de esconder-me... mas...
mais gosto de revelar-me... aos poucos... Assim... reve.lados... revelo-me... Revelo lados... Lados...

Que falam mais que mil imagens...
Que falam mais que mil palavras...
Que falam mais que mil silêncios...
Que falam mais que mil falas...

Que falam e revelam-me numa visão caleidoscópica...


3 de outubro de 2008

Código de Políbio

O historiador grego Políbio (204 a.C. a 122 a.C.), no seu livro Histórias, descreve um código poligrâmico e atribui a autoria do mesmo aos seus contemporâneos Cleoxeno e Democleto.
A idéia é substituir cada letra com um par de números cujos algarismos estão compreendidos entre 1 e 5. A base para a substituição é dada por uma tabela de 5x5. Desta forma, a mensagem pode ser transmitida com dois grupos de 5 tochas.
Cada letra é representada pela combinação dos dois números que correspondem à posição ocupada pela letra.
13353443152245154314151324214211331515334315344424421543154115344311421543

1 de outubro de 2008

segredos...




1543443545 124224341311341435 133533 4315224215143543. . . 421551153211341435- 3315 113543 413545133543 11 31451533 314515244211 1335342315131542- 3315. . .


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